Thursday 14 March 2013

Há corpos que nos seduzem de tal forma que nos sentimos impotentes ao tê-los ao nosso alcance. São corpos que, ao vislumbrá-los, apetece retê-los, aprisioná-los, guardar a sua essência e fazê-la nossa para desfrutar na ausência, para usufruir na solidão. Há corpos que nos embriagam de si com uma tal força, que damos por nós hipnotizados, respirando a contemplação da sua beleza, suspirando por tocá-los, por sentir a textura da pele, por nos encostarmos a eles para não mais os abandonar. Há corpos que nos despertam o mais profundo sentimento de luxúria, que se imortalizam no nosso olhar, que mexem com cada célula viva do nosso ser. São corpos imbuídos da perfeição que o nosso próprio corpo almeja e em cujos subterfúgios nos perdemos e ambicionamos encontrar o mais sublime prazer. Há corpos que de tão apetecíveis nos fazem palpitar as entranhas, nos fazem sucumbir de desejo, nos queimam a pele, marcando-nos para sempre, permanecendo eternos no mapa das nossas vidas.

Viu-o assim, de relance, enquanto se aninhava mais um pouco na preguiça dos lençóis. Esboçou um sorriso torpe e soube, logo ali, que o corpo que ainda há pouco tinha usado, tinha de ser seu, sempre assim.

Related Posts by Categories



Thursday 14 March 2013

Oh Sweet Idleness

Há corpos que nos seduzem de tal forma que nos sentimos impotentes ao tê-los ao nosso alcance. São corpos que, ao vislumbrá-los, apetece retê-los, aprisioná-los, guardar a sua essência e fazê-la nossa para desfrutar na ausência, para usufruir na solidão. Há corpos que nos embriagam de si com uma tal força, que damos por nós hipnotizados, respirando a contemplação da sua beleza, suspirando por tocá-los, por sentir a textura da pele, por nos encostarmos a eles para não mais os abandonar. Há corpos que nos despertam o mais profundo sentimento de luxúria, que se imortalizam no nosso olhar, que mexem com cada célula viva do nosso ser. São corpos imbuídos da perfeição que o nosso próprio corpo almeja e em cujos subterfúgios nos perdemos e ambicionamos encontrar o mais sublime prazer. Há corpos que de tão apetecíveis nos fazem palpitar as entranhas, nos fazem sucumbir de desejo, nos queimam a pele, marcando-nos para sempre, permanecendo eternos no mapa das nossas vidas.

Viu-o assim, de relance, enquanto se aninhava mais um pouco na preguiça dos lençóis. Esboçou um sorriso torpe e soube, logo ali, que o corpo que ainda há pouco tinha usado, tinha de ser seu, sempre assim.

Related Posts by Categories